Olá! Que bom ter você aqui!
Permitir; é o ato de libertar, de autorizar… Nenhuma permissão escapa da necessidade do inconsciente de se restabelecer em sua manutenção na tentativa de compensar-se.
Sem a reflexão da permissão corremos o risco de nos tornar reféns das armadilhas que nos afastam do contato íntimo com si mesmo; existem várias maneiras de olharmos pro permitido e não permitido, mas aqui fica proposto a permissão em fazer, cada permissão foi pensada em alguns arquétipos coletivos, na intenção de iluminação de sua sombra.
De forma intuitiva, feche os olhos e escolha um número de 01 a 21, depois leia a frase do número escolhido, veja o que ela te toca. Faz sentido? Incomoda? Parece (ir)relevante? Pense sobre ela, converse com ela… Se for confortável, deixe nos comentários sua frase e o que pensou dela!
Bom momento!
- Dar-se a permissão de devolução do que te foi retirado; nada mais pode ser retirado de você sem sua autorização.
- Dar-se a permissão de escolher, de caminhar sobre seus pés; você escreve sua história.
- Dar-se a permissão de perdão; de perdoar-se e perdoar toda vez que for necessário.
- Dar-se a permissão de ir para frente, para trás, para o lado direito e esquerdo; o caminho é seu, e você pode se direcionar para onde for chamado.
- Dar-se a permissão de mutação que nada seja definitivo; que sua natureza sempre prevaleça!
- Dar-se a permissão do risco; nada escapa da incerteza, da dúvida, do incerto, caminhe adiante…
- Dar-se a permissão da angústia; que o peito apertado seja oportunidade de modificar o petrificado e morno dentro de si.
- Dar-se a permissão do improviso; pra cada bifurcação de caminho uma possibilidade de inventar.
- Dar-se a permissão de criação; na sua mão pode e fortalece.
- Dar-se a permissão do amor; que tudo faz, conduz e acalma.
- Dar-se a permissão de ir para casa; que fora seja agradável, e dentro acolhedor e renovador das solicitações incansáveis da vida.
- Dar-se a permissão da arte; nada deve seguir na certeza do cético, você faz cor para aquilo que convalesce em cinza.
- Dar-se a permissão da viagem (dentro e fora de si); todo corpo deve ter o privilégio do olhar o estrangeiro de si.
- Dar-se a permissão da dança; toda alma nasce pra movimentar-se espontaneamente, livre para si e por si.
- Dar-se permissão do tempo; que não seja breve ou apressado, mas que tenha a simetria necessária com o que rege na sua necessidade de existência.
- Dar-se permissão ao sonho; o humano não sobrevive sem a intenção do desejo.
- Dar-se a permissão da flexibilidade consigo mesmo; não alimentar o que é rígido, sem negociação do tornar-se.
- Dar-se a permissão do fim; ter força para aceitar o encerramento do ciclo, da água que não mais sacia sua cede.
- Dar-se a permissão do prazer; dialogar com a culpa que impede sentir sua própria pele.
- Dar-se permissão do pausar; a contemplação do estático é a maior força para o ritmo interno ser novamente estabelecido.
- Dar-se permissão do experimentar; ideais, sonhos, desejos e vontades – construir novos olhares aquilo que considera por algum motivo proibido.
Imagem: Nascimento de Vênus – Sandro Botticelli – 1483. Inspiração – Permitir é nascer, é brotar do amor, ser tomado pela natureza.