Olá! Que bom ter você aqui!

Permitir; é o ato de libertar, de autorizar…  Nenhuma permissão escapa da necessidade do inconsciente de se restabelecer em sua manutenção na tentativa de compensar-se.

Sem a reflexão da permissão corremos o risco de nos tornar reféns das armadilhas que nos afastam do contato íntimo com si mesmo; existem várias maneiras de olharmos pro permitido e não permitido, mas aqui fica proposto a permissão em fazer, cada permissão foi pensada em alguns arquétipos coletivos, na intenção de iluminação de sua  sombra.

De forma intuitiva, feche os olhos e escolha um número de 01 a 21, depois leia a frase do número escolhido, veja o que ela te toca. Faz sentido? Incomoda? Parece (ir)relevante?  Pense sobre ela, converse com ela… Se for confortável, deixe nos comentários sua frase e o que pensou dela! 

Bom momento!

  1. Dar-se a permissão de devolução do que te foi retirado; nada mais pode ser retirado de você sem sua autorização.
  2. Dar-se a permissão de escolher, de caminhar sobre seus pés; você escreve sua história.
  3. Dar-se a permissão de perdão; de perdoar-se e perdoar toda vez que for necessário.
  4. Dar-se a permissão de ir para frente, para trás, para o lado direito e esquerdo; o caminho é seu, e você pode se direcionar para onde for chamado.
  5. Dar-se a permissão de mutação que nada seja definitivo; que sua natureza sempre prevaleça!
  6. Dar-se a permissão do risco; nada escapa da incerteza, da dúvida, do incerto, caminhe adiante…
  7. Dar-se a permissão da angústia; que o peito apertado seja oportunidade de modificar o petrificado e morno dentro de si.
  8. Dar-se a permissão do improviso; pra cada bifurcação de caminho uma possibilidade de inventar.
  9. Dar-se a permissão de criação; na sua mão pode e fortalece.
  10. Dar-se a permissão do amor; que tudo faz, conduz e acalma.
  11. Dar-se a permissão de ir para casa; que fora seja agradável, e dentro acolhedor e renovador das solicitações incansáveis da vida.
  12. Dar-se a permissão da arte; nada deve seguir na certeza do cético, você faz cor para aquilo que convalesce em cinza.
  13. Dar-se a permissão da viagem (dentro e fora de si); todo corpo deve ter o privilégio do olhar o estrangeiro de si.
  14. Dar-se a permissão da dança; toda alma nasce pra movimentar-se espontaneamente, livre para si e por si.
  15. Dar-se permissão do tempo; que não seja breve ou apressado, mas que tenha a simetria necessária com o que rege na sua necessidade de existência.
  16. Dar-se permissão ao sonho; o humano não sobrevive sem a intenção do desejo.
  17. Dar-se a permissão da flexibilidade consigo mesmo; não alimentar o que é rígido, sem negociação do tornar-se.
  18. Dar-se a permissão do fim; ter força para aceitar o encerramento do ciclo, da água que não mais sacia sua cede.
  19. Dar-se a permissão do prazer; dialogar com a culpa que impede sentir sua própria pele.
  20. Dar-se permissão do pausar; a contemplação do estático é a maior força para o ritmo interno ser novamente estabelecido.
  21. Dar-se permissão do experimentar; ideais, sonhos, desejos e vontades – construir novos olhares aquilo que considera por algum motivo proibido.
Nascimento de Vênus - Arteterapia SP - Carlos Vendramini Psicologia

Imagem: Nascimento de Vênus – Sandro Botticelli – 1483. Inspiração – Permitir é nascer, é brotar do amor, ser tomado pela natureza. 

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